Este ano construímos a nossa árvore de Natal com latas de refrigerantes e cápsulas Nespresso!
Aqui fica o resultado final!
Um espaço de partilha com pais, educadores e curiosos... Um olhar sobre a Primeira Infância, bem vindos!
Este ano construímos a nossa árvore de Natal com latas de refrigerantes e cápsulas Nespresso!
Aqui fica o resultado final!
Fica hoje a sugestão de um bom suporte para o início do desenho da figura humana. Adequado para crianças a partir dos 2 anos e meio, tem canetas próprias e os desenhos podem ser apagados vezes sem conta! Podem adquiri-lo na Imaginarium!
Na sala de 2 anos foram construidas castanhas originais. E reparem como cada olhar dá a cada uma um toque especial! Castanhas felizes, admiradas, reguilas, distraídas, envergonhadas… Pudemos conversar sobre as emoções e no fim, com um fio, transformámos as nossas castanhas em colares para pôr ao pescoço!
Castanhinhas, assadinhas
A saltar, a saltar no fogão!
E os meninos em fila, e os meninos em fila
De cartuchinho na mão!
Dou-lhe uma, dou-lhe duas
Aqui vai, aqui vai por um tostão!
Mas não, mas não comas muitas, mas não comas muitas
Não sejas comilão!
Aqui ficam algumas canções que descobri no blogue O resto são cantigas, para acompanhar com gestos e para os vários momentos do dia.
Boas cantorias!!
A Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (AEFML) vai organizar este ano a XI Edição do Projecto "Hospital dos Pequeninos", que decorrerá no Refeitório I dos Serviços de Acção Social da Universidade de Lisboa entre os dias 26 de Novembro a 1 de Dezembro de 2012.
O horário para as escolas será nos dias úteis das 10h às 17h, sendo o horário para as famílias, todos os dias da semana (26 a 30 de Novembro) das 17h às 18h, assim como sábado, dia 1 de Dezembro, das 10h às 18h. O evento é gratuito e não é necessária inscrição para famílias.
O "Hospital dos Pequeninos" visa reduzir a ansiedade que as crianças sentem quando confrontadas com a presença de um profissional de saúde, nomeadamente em consulta, e destina-se a crianças entre os 3 e os 7 anos de idade, estando estimada a participação de cerca de 2200 crianças.
A SALA DA INÊS RECOMENDA
Mais informações no site do Hospital dos Pequeninos!
Leiam aqui o artigo de Sérgio Niza sobre o actual estado do ensino e da educação, vale a pena
Deixo também a sugestão da leitura dos Escritos sobre Educação.
«Sérgio Niza é a presença mais constante, mais coerente e inspiradora da pedagogia portuguesa dos últimos cinquenta anos. Entre o início dos anos 60 e os dias de hoje, a sua palavra, isto é, a sua ação, tem promovido ideias e encontros que marcam as nossas histórias, pessoais e coletivas. Nestes cinquenta anos, Sérgio Niza tem-se batido pela transformação da instituição escolar, por uma escola de todos que permita a cada um ir o mais longe possível no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento. Sérgio Niza é um homem do diálogo. Com grande sensibilidade, põe-nos a conversar uns com os outros, e com ele, à procura das perguntas e das respostas que nos inquietam como educadores e professores. A linguagem cresce a comunicar. A sua vida é inseparável do mais importante movimento pedagógico português, o Movimento da Escola Moderna, que ajudou a criar em 1966 e do qual tem sido a principal referência. Este livro é um registo do que Sérgio Niza foi conversando connosco durante a sua vida. É uma memória, é um arquivo, que pode ser lido de todas as maneiras, sem qualquer ordem. Repositórios deste tipo são fundamentais para guardar e divulgar um património intelectual que, de outro modo, ficaria disperso e inacessível.»
António Nóvoa
ATÉ BREVE!
O Jornal de Parede é uma das estratégias utilizadas na escola onde trabalho para dinamizar as relações escola-família. Trata-se de um espaço no corredor comum às salas reservado à PARTILHA de novidades e acontecimentos, publicados pelas várias salas e também pelas famílias.
É um espaço dinâmico, onde todos podem dar o seu contributo. Fica a sugestão!!
Venho aqui hoje sugerir a leitura do livro de Pedro Strecht “Crescer Vazio: repercussões psíquicas do abandono, negligência e maus tratos em crianças e adolescentes”. Deixo-vos um pequeno excerto do livro, onde Strecht apresenta Alguns direitos / Muitas ingenuidades das crianças. Simplesmente magnífico!
Todas as crianças com mais de cinco anos têm direito a desabafar.
Todas as crianças até aos onze ou doze anos têm direito a andar grátis no Carrocel quando estão de férias.
Todas as crianças que andam na Escola têm direito a serem alegres, terem amigos e a brincarem com os outros. Têm direito a ter uma Professora que não grite com elas.
Todas as crianças têm direito a ver o mar verdadeiro, especialmente em dia de maré vazia.
Todas as crianças têm direito a, pelo menos uma vez na vida, escolher um chocolate que lhes apeteça.
Todas as crianças têm direito a terem orgulho na sua existência.
Todas as crianças têm direito a pensar e a sentir como lhes manda o coração, até serem velhas, aí com uns vinte anos.
Todas as crianças têm direito a terem em casa o Pai e a Mãe, os irmãos, se houver, e comida. Se o Pai e Mãe não conseguirem viver juntos têm direito a que cada um deles respeite o outro.
Todas as crianças têm direito a deitarem-se no chão para ver as nuvens passar, imaginando formas de todos os bichos do Mundo combinadas com as coisas que quiserem (por exemplo, um cão a andar de patins ou uma girafa de orelhas compridas).
Todas as crianças têm direito a começarem uma colecção não interessa de quê.
Todas as crianças têm direito a chupar o dedo indicador que espetaram num bolo acabado de fazer ou então lamber a colher com que raparam a taça em que ele foi feito.
Todas as crianças têm direito a tentarem manter-se acordadas até tarde numa noite de Verão, na esperança de verem uma estrela cadente e pedirem três desejos (a justiça devia fazer acontecer sempre pelo menos um).
Todas as crianças têm direito a escrever ou a falar uma linguagem inventada por elas (ou que julgam inventada por elas), como por exemplo a «linguagem dos pês»: «apalinpingupuapagempem dospos pêspês».
Todas as crianças têm direito a imaginar o que vão querer fazer quando forem grandes (habitualmente coisas extravagantes) e a perguntar aos adultos «o que queres ser quando fores pequenino?».
Todas as crianças têm direito a dormir numa cama sua, sentindo o cheiro da roupa lavada, e a terem um espaço próprio na casa, pelo menos a partir do ano de idade.
Todas as crianças têm direito a passear na rua tentando pisar apenas o empedrado branco (ou só o preto); em opção, têm direito a fazer uma viagem contando quantos carros vermelhos passam na faixa contrária.
Todas as crianças meninos têm direito a, pelo menos uma vez na vida, perguntar a uma menina «queres ser a minha namorada?» e todas as meninas têm direito a, pelo menos uma vez na vida, responder, «sim, quero».
Todas as crianças têm direito a ouvir um adulto contar pelo menos uma destas histórias: Peter Pan, o Principezinho ou o Príncipe Feliz.
Todas as crianças têm direito a ter alegria suficiente para imaginar coisas boas antes de dormirem e depois, a sonhar com elas.
Todas as crianças têm direito a ter um boneco de peluche preferido, especialmente quando velho, já lavado e mesmo com um olho a menos.
Todas as crianças (especialmente se já adolescentes) têm direito a usar os ténis preferidos, mesmo que rotos e com cheiro tóxico.
Todas as crianças têm direito a poder tomar banho sozinhas e a experimentar mergulhar na banheira contando o tempo que aguentam sem respirar.
Todas as crianças têm direito a jogar aos polícias e ladrões, preferindo inevitavelmente serem ladrões.
Todas as crianças têm direito a ter um colo onde se possam sentar, enroscar como numa concha e receber mimos.
Todas as crianças têm direito a nascer iguais em direitos.
Todas as crianças têm direito a conhecer o sítio onde nasceram e a visitá-lo livremente.
Todas as crianças têm direito a não ficarem sozinhas a chorar.
Todas as crianças têm direito a viver num País que tenha um Ministério da Infância e Juventude, que olhe verdadeiramente pelo crescimento afectivo e bem-estar interior (sem preconceitos adultocêntricos ou hipocrisias com ares de cromo abrilhantado).
Todas as crianças têm direito a acreditar que têm um adulto que olha por elas e as ama sem condição prévia (nem que seja Nosso Senhor).
Todas as crianças têm direito a viver felizes e a ter paz nos seus pensamentos e sentimentos.
retirado de http://maustratosnainfancia.wordpress.com/2011/08/26/alguns-direitos-das-criancas-pedro-strecht/